Como a Asseco PST trabalhou no KWiK, a nova plataforma de transferências em Angola
O sistema financeiro angolano introduziu recentemente um novo instrumento de pagamentos de aceitação universal com o lançamento do KWiK, ou Kwanza instantâneo. Na Asseco PST acompanhámos o processo desde o início, disponibilizando aos bancos um conjunto de soluções destinadas a dar resposta às necessidades do mercado.
O propósito definido pelo Banco Nacional de Angola (BNA) era claro: pretendia-se alavancar a inclusão financeira em todo o território aumentando desta forma a taxa de bancarização, criando um sistema de pagamentos acessível a toda a população angolana. A tónica foi assim colocada na criação de uma plataforma de transferências móveis e instantâneas de fundos – essencial também para promover a formalização da economia e promover o caminho de acesso ao microcrédito (que é o objetivo maior de um programa de inclusão financeira).
Em parceria com a EMIS, surgiu assim um novo instrumento de pagamento, moderno, adaptado também à realidade do mundo não bancário, inclusivo e de fácil utilização. A solução KWiK é hoje vista como uma das mais inovadoras e completas no mercado africano, assegurando as condições de interoperabilidade entre os prestadores de serviços de pagamento e o sistema bancário. Isto ao mesmo tempo que se incentivou o surgimento de soluções de pagamentos móveis, também elas essenciais para aumentar a inclusão financeira.
Pelo meio foi preciso resolver um conjunto alargado de desafios no sentido de garantir que uma transferência KWiK proporcione a mesma experiência para qualquer utilizador, em qualquer contexto de utilização, assegurando-se a máxima eficiência e segurança para todos os participantes.
Do lado da Asseco PST, o envolvimento no projeto KWiK significou dois anos de trabalho intenso e de muitos desafios, designadamente de ordem técnica, mas não só, superados em fases sucessivas.
O objetivo era disponibilizar aos bancos nossos clientes um conjunto de soluções para acompanhar a evolução pretendida de maneira estruturada. Tudo para lhes permitir oferecer este novo serviço aos seus próprios clientes, usufruindo das vantagens da solução KWiK de uma forma adequada às exigências do novo modelo de pagamentos.
Decisivo ao longo de todo o processo foi a estreita colaboração mantida entre o BNA, a EMIS (a empresa interbancária de serviços que gere a rede Multicaixa e os sistemas de pagamentos), os bancos e a Asseco PST. Os desafios ainda não acabaram e os próximos dois anos vão continuar a trazer novidades na área dos sistemas de pagamento em Angola.
Para já fica o registo de um sistema que permite aos utilizadores fazer transferências a partir de uma única plataforma, enviar dinheiro, pagar compras, faturas e outras despesas, sem precisar de andar com dinheiro no bolso. O que já não é pouco.