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José Nunes, Administrador da Asseco PST

A diferença entre o real e o potencial na Banca Online

De alguma forma, as expressões Banca Online, Web Banking ou Mobile Banking caíram em desuso face a temáticas mais abrangentes e comercialmente mais poderosas, como Digital Banking ou Artificial Intelligence.

No entanto, o termo Online continua a resumir muito bem as tendências do setor financeiro, e da banca em particular, podendo nós atribuir à palavra Online o significado de sempre disponível, disponível em qualquer ponto, seguro, confiável e imediato.

É curioso que, muitas vezes, se dê tanta ênfase a temas como a jornada do cliente, a experiência do cliente e a ligação emocional ao seu banco, quando os estudos revelam que no topo dos fatores de venda de um banco ainda estão questões tão simples como ausência de comissões, de taxas, e acesso a balcões.

Esta última afirmação não deve ser mal interpretada, mas não deve ser negligenciada. Serve apenas para chamar a atenção de que o Online apenas será um elemento diferenciador se assegurada a competitividade básica, especialmente nos segmentos com maior capacidade financeira.

Também não podemos esquecer as diferentes realidades existentes a nível global. A realidade da Europa pouco ou nada tem a ver com a realidade de outros continentes, existindo tendências distintas entre o continente europeu e os restantes, a que se somam as questões de capacidade financeira da população, as formas e hábitos de pagamento, a pirâmide etária, os temas de segurança, o contexto de dispersão geográfica e a rede de comunicações, entre outras.

Depois desta introdução que parece limitar a importância da Banca Online no mundo real, vejamos de seguida porque será o Online (com tudo o que implica), e em termos potenciais, a tendência mais importante da banca.

É a Banca Online que nos dá uma forma de interagir mais eficiente e económica, diminuindo o custo de cada operação, criando uma rede de distribuição mais vasta, permitindo a automatização de processos que desde a sua origem são digitais, e conduzindo o banco à possibilidade de ser mais competitivo em comissões, taxas e outros encargos.

Tem, por outro lado, o potencial de criar uma rede de distribuição de produtos abarcando parceiros e clientes, criando um ecossistema digital que potencia a rentabilização dos meios do banco.

Acresce o usufruto de toda uma interação digital que regista comportamentos, relaciona características comuns de clientes e permite, através da análise de dados, segmentar, abordar e oferecer os produtos e serviços mais adequados a cada cliente.

Estudando continuamento o resultado das interações com os clientes através de meios como a voz, chatbots, messaging, web, mobile, e usando em alguns casos mecanismos de inteligência artificial, é possível melhorar a experiência de interação e os resultados obtidos.

Com tudo isto, a Banca Online deverá ser confiável, sempre atualizada e disponível, o que nos conduz a arquiteturas de alta-disponibilidade, redundantes e escaláveis, usando princípios de desenvolvimento Cloud, e salvaguardando sempre a segurança dos dados, privacidade, e evitando interações que possam ser consideradas intrusivas.

É com esta visão que a Asseco vai apoiar e contribuir para que os seus clientes tenham sucesso num futuro que é cada vez mais disruptivo.

 
José Nunes
Administrador da Asseco PST

José Nunes é membro executivo do conselho de administração da Asseco PST, empresa de Tecnologias de Informação especializada no desenvolvimento de software bancário, desde Novembro de 2011. É licenciado em Engenharia Mecânica pelo Instituto Superior de Engenharia de Coimbra (ISEC), tendo concluído o curso em 1991, e pós-graduado no Programa Avançado em Gestão para Executivos do Sector Financeiro, pela Universidade Católica Portuguesa, em 2000.

Adicionalmente, fez formação em Negociação e Compras pelo Instituto Norte-Americano e formação em Negociação pela Universidade LaSalle. Realizou igualmente vários cursos nos centros de formação profissional da Accenture, em Chicago (EUA) e Veldhoven (Holanda), e no Instituto de Formação Bancária.

Começou a sua carreira profissional como consultor, em 1992, na Accenture, onde permaneceu até 2007, sendo na altura Senior Executive. Durante os 15 anos que esteve na companhia teve oportunidade de dirigir vários projectos de planificação de negócio, desenho e implementação de sistemas de informação em entidades financeiras. De 2008 a 2009 foi membro do conselho de administração da Audaxys, com responsabilidade directa sobre toda a vertente operacional e estratégica. Daqui transitou para a Capgemini, onde exerceu o cargo de vice-presidente entre Fevereiro de 2009 e Julho de 2011.

Na Asseco PST, acompanhou por dentro a integração plena da empresa no Grupo Asseco, um dos maiores especialistas europeus no desenvolvimento de software, e a mudança de identidade corporativa, concretizada em setembro de 2018, com a assunção da nova marca. Na empresa, alia a sua formação técnica à experiência em coordenação de equipas e coordenação das áreas de desenvolvimento de produtos próprios, suporte a clientes, certificação de qualidade, entrega de soluções customizadas na banca e soluções de informação de gestão, entre outras.